Reabilitação bimaxilar com
implantes Axiom X3® Tissue Level

Dr. Jean-Baptiste VERDINO

Cirurgião dentário

Hyères, França

  • Prática exclusiva em implantologia cirúrgica e prostodontia
  •  Foi assistente hospitalar-universitário
  •  DEA em ciências cirúrgicas

Restauração protética: Sr. Jean-Michel MOAL



Apresentação do caso 

Um paciente de 55 anos não fumador, sem história clínica e sem estar em tratamento, apresentou-se na consulta com vontade de tratar problemas estéticos e funcionais. O exame revelou dentes ausentes, um plano oclusal anormal, extrusões e versões de dentes residuais.

O plano de tratamento proposto incluiu a extração de todos os dentes remanescentes e a colocação imediata de 6 implantes no maxilar superior e 4 implantes no maxilar inferior. Devido às condições periodontais desfavoráveis, foi necessário o uso de implantes ao nível dos tecidos. O seu desenho promove a formação de uma barreira epitélio-conjuntiva acima de cada implante, garantindo uma proteção natural dos tecidos ósseos peri-implantares.

Situação inicial

1. Ortopantomografia (OPG) que mostra o envolvimento ósseo peridentário e osso residual suficiente para a colocação de implantes.

2. Défice estético e funcional devido à ausência de dentes.

3. Preparação de pontes provisórias: montagem de modelos em articuladores, segmentação dos dentes.

4. Preparação de 2 guias cirúrgicas em resina transparente.

5. Preparação de 2 arcadas totais, prontas para a conexão aos cilindros provisórios.

Cirurgia

6. Elevação de um retalho na região anterior inferior, que revela a fina espessura da crista residual. A superfície será sujeita a abrasão para se obter uma superfície compatível com a inserção do implante.

7a. 7b. 7c. 7d. Protocolo de perfuração com subpreparação: as primeiras 2 brocas atingem o comprimento de trabalho e a broca vermelha é utilizada nos primeiros 2/3 milímetros para facilitar a orientação do implante. Visto que a força mecânica dos implantes com 3,4 mm de diâmetro é comparável à dos implantes de 4 mm, escolhem-se os primeiros para manter o volume ósseo peri-implantar. São colocados implantes Axiom X3® TL de 3,4 x 12 mm, com altura do colar de 2,5 mm. De notar que os dentes residuais são conservados para guiar a posição e o eixo dos implantes.


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8. Colocação de um implante Axiom X3® Tissue Level de 3,4 x 12 mm.

9a. 9b. Aplica-se o mesmo protocolo de perfuração no maxilar superior.

10. O local da extração não permite um implante com 3,4 mm de diâmetro. É utilizado um implante com 5,2 mm de diâmetro para obter estabilidade primária a 35 N.cm.

11a. 11b. 11c. 11d. São colocados pilares retos multi-unit com 0,75 mm de altura e 4,8 mm de diâmetro em cada implante para facilitar a colocação da ponte.

Restauração protética

12a. 12b. Impressões em gesso das 2 arcadas para garantir uma passividade perfeita.

13. Produção dos modelos de trabalho com gengiva falsa para facilitar o desenho das pontes em contacto com a gengiva.

14. Montagem dos modelos nos articuladores.

15. Conexão das 2 arcadas a pilares provisórios.

16. As 2 pontes são desenhadas com uma morfologia externa convexa para facilitar a limpeza.

Situação final

17a. 17b. Colocação de pontes sem dificuldade.

18. Sorriso do paciente 3 horas após a cirurgia.

19. Controlo radiográfico (OPG) que mostra a adaptação perfeita das pontes após o aparafusamento.

Conclusão

Neste caso clínico, a utilização de implantes Axiom X3® Tissue Level foi uma vantagem a vários níveis. O desenho das espirais permitiu a obtenção de uma estabilidade primária de 35 N.cm em cada local, alterando-se apenas o protocolo de perfuração consoante a densidade óssea encontrada.

O formato excecional da parte transgengival do implante garante que, após a cicatrização, um colar epitélio-conjuntivo protege o osso subjacente. Os pilares multi-unit para os implantes Axiom X3® TL permitiram-nos voltar às nossas condições de trabalho habituais.